Paulo Afonso-BA: Messon consegue com o ICMBIO mais de 1 milhão de reais em projetos para ajudar na preservação e capacitação turísticas nas comunidades e povos tradicionais

Unidade de Conservação (UC) federal de proteção integral criada pelo Decreto Presidencial s/nº de 05 de julho de 2009, abrangendo área de 26.715,09 hectares do Bioma Caatinga, além de guardar amostra representativa do bioma caatinga, a justificativa da sua criação foi atender à necessidade de proteção do belíssimo cânion do Rio São Francisco e de importantes sítios arqueológicos existentes na região. localizada nos municípios de Piranhas, Olho D’água do Casado e Delmiro Gouveia, no Estado de Alagoas, Paulo Afonso, no Estado da Bahia e Canindé de São Francisco, no Estado de Sergipe.

Pensando na preservação e para possibilitar a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico, foi que a gestão da UC, participou entre os dias 24 e 28 de setembro em Brasília-DF, do Planejamento das atividades do Projeto GEF Terrestre/FUNBio.

Segundo o gestor da unidade, Emerson Leandro (Messon): “Esses recursos irão viabilizar a elaboração e implantação do Plano de Manejo, bem como, ações de implementação da unidade, fico muito feliz em estar levando para nossa região projeto tão grandioso, serão mais de 1 milhão de reais em projetos para ajudar na preservação do ecossistema e para capacitar as comunidades e povos tradicionais, foi depois de muita conversa, mas no final conseguimos”.

A Unidade de Conservação será contemplada a partir do primeiro semestre de 2019 com:

1- Elaboração do Plano de Manejo;

2- Sinalização dos limites da Unidade de conservação (placas de sinalização para UC);

3- Elaboração do plano de uso público e Plano de Segurança e Proteção do Visitante turística;

4- Fiscalização preventiva, será realizado 4(quatro) vezes mais do que é feito hoje;

5- Implantação de ações de Educação Ambiental (capacitação de equipe e execução de atividades);

6- Gestão participativa e integração com a população (cursos e oficinas para comunidades do entorno);

7- Suporte operacional (equipamentos para a realização de todas as atividades) e;

8- Plano de comunicação (material de divulgação da UC e atividades).

A conservação do ecossistema da caatinga beneficia diretamente comunidades tradicionais, garantindo o acesso a recursos naturais e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dessas populações. A manutenção dos serviços ecossistêmicos gerados, como a capacidade de produção de alimentos, e a regulação climática, também contribui fortemente para a redução da pobreza e

qualidade de vida. Além da fauna e flora locais, espécies migratórias também são beneficiadas, através da proteção de áreas importantes em que estas se alimentam, descansam ou se reproduzem, ao longo da Unidade de Conservação Monumento Natural do Rio São Francisco (Cânions), finalizou o gestor da UC, Emerson Leandro (Messon).

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