Paulo Afonso-BA: Messon Chefe de Unidade do ICMBIO solicita amostra da qualidade da água do Rio São Francisco, após o crime ambiental ocorrido em Brumadinho-MG

A Unidade de Conservação Federal Monumento Natural do Rio São Francisco, através do servidor Chefe o Sr. Emerson Leandro, enviou nesta segunda-feira dia 25 de fevereiro, um Memorando solicitando informações da Diretoria de Criação e Manejo de Unidades de Conservação – DIMAN, e Diretoria de Pesquisa, Avaliação e Monitoramento da Biodiversidade – DIBIO, sobre o monitoramento da qualidade da água do Rio São Francisco, após o crime ambiental ocorrido em Brumadinho-MG.

E logo foi atendido, pois foi acionada a Coordenação de Pesquisa e Gestão da Informação sobre Biodiversidade e a Coordenação Geral de Pesquisa e Monitoramento da Biodiversidade, repassando o pedido do chefe da Unidade de Conservação Monumento Natural do Rio São Francisco, sendo solicitado o levantamento dos pontos de monitoramento hídrico (vazão e qualidade da água) por parte da ANA-Agência Nacional de Águas, conforme dados no HidroWeb, ao longo do Rio São Francisco, a partir da Barragem de Três Marias-MG.

Para Emerson Leandro conhecido por “Messon”, Chefe da Unidade: “ Devemos nos atentar para esta questão, pois, o Rio São Francisco é nosso grande patrimônio e várias seres humanos, bem como a fauna e flora dependem dele para sobreviver, com esse monitoramento saberemos como esta a qualidade da água, isso é importante para nós e para preservação nosso Velho Chico.”

O ICMBio mantém em Três Marias-MG uma Unidade de Conservação de Proteção Integral, a Estação Ecológica (Esec) de Pirapitinga. A unidade fica numa ilha no interior da represa. Além de servir a pesquisas sobre a ictiofauna, a unidade é responsável por projeto de recuperação da vegetação do Cerrado.

O Instituto também monitora outras duas unidades de conservação que ficam próximas ao local do desastre, em Brumadinho. A Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Inhotim e a Floresta Nacional (Flona) de Paraopeba. A RPPN fica bem ao lado da barragem, mas não foi atingida. A Flona também apresenta pouco risco porque entre ela e o curso do rio há um cinturão de proteção formado pelo núcleo urbano do município de Paraopeba, informou Ricardo Brochado.