“Paulo Afonso, cidade onde nasci e que tenho uma votação mediana, ou seja, pouco importante”.
Assim, pensa o deputado estadual Paulo Rangel (PT) que reage a qualquer tentativa de candidatura própria do partido para seguir o “cacique” político local. Rangel que nunca escondeu sua “admiração” pelo ex-prefeito Anilton, agora desafeto.
O parlamentar durante entrevista ao radialista Ozildo Alves, no programa Radar da rádio comunitária Angiquinho FM, líder em audiência regional, fez rasgados elogios ao atual prefeito Luiz de Deus (PSD) que é de laços indissolúveis ao carlismo. Rangel acusou o presidente do diretório municipal do partido dos trabalhadores Sérgio Ricardo de “violação das regras democráticas do partido” quanto ao debate interno de definição de apoio político.
Rangel por sua vez faz a defesa do “liberou geral”, ou seja, apoiar todos e não apoiar ninguém. Ainda no campo das acusações, disse que: Luiz Neto então pré candidato a prefeito pelo (PT) não tinham legitimidade principalmente por não ter vida “orgânica” no partido. Repetidas vezes o deputado fez questão de explicitar que Paulo Afonso é uma cidade “mediana” e que não merece sua atenção, nas entrelinhas é claro.
Quanto aos 80 milhões de endividamento público que a atual gestão conseguiu aprovar. O Rangel disse que é totalmente natural. O deputado se diz desapontado com a falta de elegância do ex-prefeito Anilton e que ter um filho como secretário do atual gestor, não o fez mudar de opinião e segundo, ele (Rangel), quem mudou de lado foram os outros. Mas uma declaração reflete todo esse acirramento, o deputado afirmou que embora sua predileção seja em favor do atual gestor, por questões óbvias. Existe um empate técnico entre Luiz de Deus (PSD) Anilton (Podemos) e Mário Galinho (SD).
Embora o combate ao COVID-19 deva ser prioritário, essa declaração de empate coloca as velhas “raposas” em estado de alerta. Na política alguns políticos não medem esforços pelo poder.
Geraldo Alves – Comunicador Popular
