O vereador e pré-candidato a prefeito de Paulo Afonso, Mário Galinho(SD), não poupou ironias durante a sessão desta segunda, 17, onde também ocorreu a votação para o veto do Projeto de Lei 09 de autoria de Mário Galinho (SD), que disponibiliza transporte interestadual gratuito para alunos de graduação. O projeto que havia sido aprovado por unanimidade no dia 22 de junho de 2020, foi vetado na sessão de ontem por 9×5.
Galinho disse perceber muita inconsistência nas decisões de alguns parlamentares, além de uma clara imparcialidade. “Quando vemos um parecer jurídico vindo de um procurador que processa vereador no ato de sua fiscalização, já percebemos a sua confiabilidade.” Ironizou.
Segundo Galinho, defender o transporte municipal universitário é garantir um futuro para nossa cidade e assegurar o direito a educação. O veto foi aprovado por 9×5, sendo que no dia 22 de junho, o projeto havia sido provado por unanimidade.
“Somos um município com muitos recursos. sobretudo o gabinete do prefeito”. Vocês todos votaram a favor, não houve discursão. Não pode é a prefeitura tudo que ditar pra essa casa, a casa seguir à risca. Porque quem sofre é o povo de Paulo afonso e agora serão os estudantes.” Finalizou Galinho, votando contra o veto.
Em seu discurso no tempo regimental, Galinho enfatizou a questão da secretaria de saúde do município estar sem secretário há mais de um mês e que os vereadores da bancada de situação não lutam para orientar o prefeito nas suas falhas. Ao invés disso, o parabenizam por uma gestão sem planejamento.
“Os vereadores querem defender o indefensável. O prefeito não sabe pra onde está indo a saúde! Duas inaugurações de uma UTI! Os princípios da administração pública poucos seguem, poucos orientam o prefeito. Construções de praças com empresa de apadrinhados tem muitas… Na verdade, em praça e asfalto ninguém ganha dessa gestão.”
Segundo Galinho, é necessário ajudar o prefeito a colocar a cidade num caminho justo, humanizado, que por não estar nessa linha, os munícipes vem sofrendo. “Eu, particularmente já tive oportunidade de dizer ao prefeito sobre caminhos a serem seguidos. Mas ele não atende nem a própria família.”
Por fim, Galinho cobrou a prestação de contas do COVID-19, onde foram gastos mais de 11 milhões no município e ainda não ficou claro onde foi gasto esse valor.