Membro do Comitê Gestor da Câmara Interministerial dos Direitos da Pessoa com Deficiência (CIDPD), o Ministério da Saúde integrou, nesta quarta-feira (31), a 1ª Reunião ordinária do colegiado.
Na oportunidade, foi aprovado o Regimento Interno da Câmara e criação de Câmaras Técnicas e suas temáticas, que envolvem, por exemplo, políticas públicas e deficiências psicossociais, trabalho e empregabilidade da pessoa com deficiência e interseccionalidade e efetividade das políticas públicas.
O comitê gestor tem entre seus objetivos coordenar as ações das edições do Plano Viver sem Limite e monitorar e avaliar os resultados das edições do Plano, além de articular, disseminar e fortalecer políticas de promoção dos direitos das pessoas com deficiência.
Ele é composto pelos ministros e ministras das seguintes pastas: Direitos Humanos e da Cidadania, que o presidirá; Casa Civil da Presidência da República; Ciência, Tecnologia e Inovação; Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome; da Educação; Gestão e da Inovação em Serviços Públicos; e Saúde.
Reformulado no governo Lula, por meio de decreto, o Plano Viver sem Limite é uma iniciativa do Governo Federal, por meio do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), para garantir mais dignidade às pessoas com deficiência, suas famílias e comunidades em todo território nacional. O programa é coordenado pela Secretaria Nacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência (SNDPD).
Esta política nacional permanente da pessoa com deficiência é o resultado de uma antiga demanda dos movimentos sociais e da sociedade como um todo. Com um investimento previsto de R$ 6 bilhões, o plano conta com a mobilização de 27 ministérios para implementar, nesta primeira fase, 95 ações em todo o território nacional.
“Dentro do Plano, o Ministério da Saúde tem uma das atuações mais importantes. Isso fortalece as ações do Sistema Único de Saúde e o articula com as demais áreas do governo. É uma prioridade do governo Lula em que a ministra Nísia tem dedicado bastante esforço”, afirma Adriano Massuda, Secretário da Atenção Especializada à Saúde do Ministério da Saúde.
Dentre essas 95 ações, 20 são de responsabilidade do Ministério da Saúde que irá investir cerca de R$ 2 bilhões em quatro eixos estruturais do Plano: gestão inclusiva e participativa, enfrentamento à violência e ao capacitismo; acessibilidade e tecnologia assistiva e promoção de direitos à educação, assistência social, saúde, econômicos, sociais, culturais e ambientais.
Ações do Ministério da Saúde
Confira algumas ações do Ministério sobre a temática: