BRASIL: Igreja evangélica e seus planos de poder político. Pastor Sidney Cézar

A entrada da Igreja Evangélica na política não é obra do acaso. Apoiar Bolsonaro hoje significa uma realização de uma trama pelo poder desenvolvida ainda na década de 1980.

As evidências históricas apontam para um desejo de poder a partir de um fisiologismo que daria a igreja poderes políticos e econômicos, levando figurões das igrejas ao topo do poder político econômico nacional.

Essa realidade já era discutida dentro da igreja entre seus líderes já no início da década se estendendo até o final da década. Em 1983 e 1988 a igreja se reuniu ecumenicamente para discutir essa entrada efetiva na política e criou documentos para orientar seus membros de como deveriam se comportar diante dessa nova realidade.

O problema de tudo isso é a CORRUPÇÃO por trás do propósito. Não é atoa que hoje essa igreja é detentora de muitas concessões de rádio e TV. Ainda no governo de José Sarney muitas barganhas dessa natureza foram feitas em troca dos 05 anos do mandato de Sarney naquele tempo.

É uma igreja maligna e amaldiçoada. Sua história está marcada por muita corrupção, desvios doutrinários, enriquecimento ilícito e manipulação do povo. O cristianismo bíblico não tem nada que possa ser relacionado a essa miséria religiosa. Mas tudo isso só é possível saber se adentrarmos o estudo das pesquisas históricas se debruçando sobre os documentos existentes. Algo que tenho feito nesses últimos anos.

De qualquer sorte quero alertar as pessoas dessas comunidades religiosas para que não desistam da sua fé e seja rigorosos na avaliação sobre os rumos que sua dominação dá aos membros, exigindo das lideranças transparência, responsabilidade e compromisso com o evangelho do reino de Deus.

Também, que possam, rigorosamente, ler a Bíblia e buscar na hermenêutica a interpretação histórica-gramatical muito usada pelos principais pensadores e pregadores da igreja e que foi abandonada desde o início do século XX com o advento do Pentecostalismo e, posteriormente, acirrado com o Neopentecostalismo.

Pastor Professor Sidney Cézar.