A cidade de Paulo Afonso, região norte da Bahia, realizou o segundo ato contra o governo Bolsonaro na manhã deste sábado, 19/06. A atividade fez parte da mobilização nacional e foi maior que a primeira que ocorreu no fim de maio. Pelas ruas, os manifestantes pediram o impeachment do presidente, mais vacinas, auxílio emergencial de R$ 600, contra as privatizações e contra os cortes nas verbas para a saúde e a educação.
Representantes e militantes de movimentos sociais e organizações da sociedade civil se concentraram em frente à UNEB, de onde saíram às 10h da manhã, percorrendo um trajeto que passou pelas ruas do centro da cidade, feira, comércio e foi encerrada no estacionamento do Centro de Cultura Lindinalva Cabral.
A principal reivindicação dos manifestantes foi o impeachment do presidente Bolsonaro, pelo genocídio do povo brasileiro. Hoje, o país chega à marca de 500 mil mortes. Na condução irresponsável do combate à pandemia, ele desdenhou de pessoas doentes que morrem sem ar, divulgou tratamentos sem eficácia, boicotou a compra de vacinas, incentivou seus apoiadores a participarem de aglomerações e a não usarem máscara.
Segundo a organização do ato, participaram mais de 100 veículos, dois carros de som e uma motosom, além de motos e ciclistas que também acompanharam o percurso.
Entre as entidades de classe e movimentos sociais que reforçam o ato estiveram: Frente Popular Grito dos Excluídos, ADUNEB, APLB Sindicato, Sinergia, SINCOPA, MST, DA de Direito UNEB, Coletivo Pajeú, DCE UNEB e UJC.
No Instagram @movimentopopulardepauloafonso foram registrados os principais momentos da manifestação.
