Nesta segunda-feira, 12 de agosto, o projeto da ponte que conectará os estados de Alagoas e Sergipe pela na rodovia BR-349 avançou um passo significativo.
Duas plataformas flutuantes foram avistadas no leito do Rio São Francisco, no trecho entre Penedo/AL e Neópolis/SE, como parte do processo de sondagem para a instalação da estrutura da futura ponte.
As plataformas foram projetadas especificamente para atender às necessidades técnicas do projeto, considerando fatores como a profundidade do rio e a força da correnteza.
Equipadas com tecnologia avançada, as equipes de engenharia estão realizando diversos ensaios e sondagens, incluindo a coleta de amostras de solo. Essas atividades são essenciais para entender as condições geológicas e geotécnicas do local, dados cruciais para o desenvolvimento seguro e eficaz da ponte.
Segundo o site Correio do Povo de Penedo, o consórcio responsável pelas obras, formado pelas empresas Arte Leste e A. Gaspar, destacou a importância dessas sondagens, especialmente em áreas alagadas como o São Francisco.
As informações obtidas permitirão um planejamento mais preciso da obra, assegurando que a estrutura da ponte seja construída sobre uma base sólida e segura. Entre os dados coletados estão a profundidade da lâmina d’água e as características das camadas de solo, além da identificação de possíveis formações rochosas.
Com um orçamento de R$ 202 milhões, financiado pelo governo federal, a ponte deve gerar aproximadamente 200 empregos diretos durante a construção. Além de conectar Penedo e Neópolis, a nova estrutura tem o potencial de impulsionar o desenvolvimento econômico e social da região, facilitando o transporte e a integração entre os dois estados.
As obras de preparação já começaram a ganhar forma, com a instalação de uma usina de concreto e outros setores operacionais na Fazenda Ilha das Ervas, em Penedo, próximo à margem do rio e à Estrada Euclides Idalino. A expectativa é que, com a conclusão da ponte, haja uma significativa melhoria na infraestrutura e na qualidade de vida das comunidades locais, que há décadas aguardam por essa ligação.