Paulo Afonso-BA: Implantação do Monitoramento Eletrônico vai beneficiar 28 detentos do Presídio Regional

Será implantado na cidade de Paulo Afonso Bahia o monitoramento eletrônico para presos em regime semiaberto do Presídio Regional. O evento oficial acontece nesta quinta feira 24 de outubro de 2019 no Auditório do Fórum Adalto Pereira da cidade, tendo início as 14h.
Essa é uma ação conjunta do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA), por meio da Corregedoria Geral de Justiça (CGJ), e a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap).
O Presídio Regional de Paulo Afonso atualmente tem uma população Carcerária de 724 presos, sendo que o prédio foi construído para comportar 410. Receberão a monitoração eletrônica, apenas 28 detentos que passarão para o regime semiaberto domiciliar.
A cerimônia de lançamento contará com as presenças da Desembargadora Lisbete Maria Teixeira Almeida Cezar Santos, e o Juiz Auxiliar da CGJ, Moacyr Pitta Lima Filho, representaram o TJBA.
 
Segundo informações do Diretor Adjunto, Dr. Sandro José Gomes, conhecido como Pastor Sandro que responde atualmente pela unidade prisional, foram planejados inicialmente 53 Tornozeleiras Eletrônicas, depois diminuiu para 34, e só 29 foram direcionadas para Paulo Afonso, sendo que apenas 28 detentos foram contemplados com as Tornozeleiras, pois, um dos detentos que seria contemplado, foi acusado no sistema mais um mandado de prisão.

Juazeiro foi a primeira cidade do interior da Bahia a ter monitoração eletrônica para presos, Vitória da Conquista, Lauro de Freitas, Teixeira de Freitas , Barreiras e agora Paulo Afonso.

Com informações do TJBA/ Diretor Adjunto, Dr. Sandro José Gomes, conhecido como Pastor Sandro.

 

Desembargadora Lisbete Maria Teixeira Almeida Cezar Santos. Corregedora Geral de Justiça do TJBA fala da importância desse lançamento:

O uso das tornozeleiras, além de gerar economia para o estado e contribuir com a redução da superlotação nos presídios, ajuda no restabelecimento dos vínculos familiares e no processo de ressocialização do detento. Durante o dia, o monitorado pode trabalhar e a noite, nos finais de semana e feriados, pode ficar em sua residência, em vez de retornar para o Conjunto Penal.

A tornozeleira envia as informações do usuário para Central de Monitoramento, que acompanha todos os deslocamentos. O custo mensal de uma tornozeleira eletrônica para o estado da Bahia está em torno de R$ 165, enquanto a média do preso é de R$ 3 mil.

O projeto conta com a parceria da Secretaria da Segurança Pública da Bahia, através da Polícia Militar e da Polícia Civil, do Ministério Público do Estado da Bahia, Defensoria Pública do Estado da Bahia, Ordem dos Advogados do Brasil, seção Bahia, Guarda Municipal de Juazeiro e da Reviver, cogestora do Conjunto Penal de Juazeiro.

A tecnologia já é usada há dois em Salvador e Região Metropolitana. Até o final do ano, a expectativa é que 1.200 equipamentos estejam em uso no estado, auxiliando na redução da superlotação dos presídios.

Fonte: ASCOM

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