Com o apoio dos conselheiros do setor de turismo, os proprietários de terras particulares que fazem parte da Unidade de Conservação e a Coordenação Geral de Uso Público e Negócios (CGEUP) do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) com a organização da gestão do Monumento Natural do Rio São Francisco (BA/SE/AL), promoveram a 1ª Oficina de Sinalização da UC, nos dias 17 e 18 de novembro, onde foram sinalizados mais 5 km de trilhas da recém criada Trilha do Velho Chico, o trecho que ganhou nova sinalização conforme portaria conjunta do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério do Turismo, que institui a Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso e Conectividade e baseada no Manual de Sinalização de Trilhas do ICMBio, que padroniza a sinalização das unidades de conservação do Brasil, conectando paisagens e ecossistemas brasileiros para promover a organização, estruturação e ampla visibilidade à oferta turística de natureza do país.
Foi feito um molde com o formato da bota e dentro temos uma pintura rupestre encontrada na região dos cânions e um mandacaru que faz parte da vegetação da caatinga, sendo pintada sobre a superfície de rochas ao longo da trilha, de forma a garantir uma melhor visibilidade do caminho a ser percorrido pelo turista ou guia e com o intuito de ordenar a visitação e minimizar os impactos, a oficina foi ministrada pelo coordenador geral da CGEUP o Pedro da Cunha Menezes.
A trilha do Velho Chico que já continha 12 km sinalizado na RPPN do Mato da Onça no município de Pão de açúcar-AL, agora com os 5 km da trilha dos Cânions, totaliza 17 km sinalizados, todas as trilhas são caminhos utilizados pelas comunidades e povos tradicionais da região a séculos e em algumas delas passam personalidades e grupos históricos como o imperador Dom Pedro II, o empreendedor Delmiro Gouveia, o bando de Lampião e outros. O objetivo da TVC é conectar as UCs tanto federais, como estaduais, municipais e RPPN`S, desde a nascente do Rio São Francisco até á Foz.
“O Monumento Natural do Rio São Francisco, apresenta uma característica singular entre as UCs inseridas no bioma caatinga, pois, encontramos em meio ao clima semiárido e vegetações secas, um oásis que são as águas do Rio São Francisco. Então vejo que temos um potencial enorme para ser aproveitado de forma sustentável, com as trilhas podemos mostrar tanto aos nativos quanto para as pessoas do mundo todo que a caatinga é bela e importante para o equilíbrio do meio ambiente e, podemos também usar de forma sustentável os atrativos naturais para movimentar a economia local” ressalta o chefe da UC Emerson Leandro.
Participaram da Oficina o coordenador de sinalização da Transcarioca o Ivan Amaral, guias locais, condutores de visitantes, pescadores, remanescentes quilombolas, estudantes e chefes de 5 UCs estaduais de Sergipe, estava presente também o superintendente. Com o apoio dos conselheiros do setor de turismo, os proprietários de terras particulares que fazem parte da Unidade de Conservação e a Coordenação Geral de Uso Público e Negócios (CGEUP) do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) com a organização da gestão do Monumento Natural do Rio São Francisco (BA/SE/AL), promoveram a 1ª Oficina de Sinalização da UC, nos dias 17 e 18 de novembro, onde foram sinalizados mais 5 km de trilhas da recém criada Trilha do Velho Chico, o trecho que ganhou nova sinalização conforme portaria conjunta do Ministério do Meio Ambiente e do Ministério do Turismo, que institui a Rede Nacional de Trilhas de Longo Curso e Conectividade e baseada no Manual de Sinalização de Trilhas do ICMBio, que padroniza a sinalização das unidades de conservação do Brasil, conectando paisagens e ecossistemas brasileiros para promover a organização, estruturação e ampla visibilidade à oferta turística de natureza do país.
Participaram da Oficina o coordenador de sinalização da Transcarioca o Ivan Amaral, guias locais, condutores de visitantes, pescadores, remanescentes quilombolas, estudantes e chefes de 5 UCs estaduais de Sergipe, estava presente também o superintendente de Biodiversidade e florestas do Estado de Sergipe o senhor Elísio Marinho dos Santos. Tivemos participantes de 4 Estados e 7 cidades do Nordeste.
Para Pedro Menezes “As trilhas dos Cânions do São Francisco, certamente vai atrair pessoas do mundo todo, aqui vocês podem proporcionar uma experiência incrível com a natureza, e o mais importante conectar as Unidade de Conservações da região.”
Sobre o Monumento Natural
Criado em 2009, o Monumento Natural do Rio São Francisco tem o objetivo de preservar ecossistemas naturais de grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o desenvolvimento de atividades de educação ambiental, de recreação em contato com a natureza e de turismo ecológico. A unidade abrange 26.715,09 ha, nos municípios de Piranhas, Olho D’água do Casado e Delmiro Gouveia em Alagoas, Paulo Afonso, na Bahia, e Canindé de São Francisco, em Sergipe. Na área da UC podem ser encontradas sítios arqueológicos, paredões rochosos, furnas, animais nativos da caatinga e vegetação densa e bem preservada do bioma.
A UC se destaca ainda pelas riquezas do rio e pela arqueológicas, inúmeros sítios arqueológicos com pinturas rupestres datadas de mais 10 mil anos atrás, o Monumento Natural contém uma estrutura para visitação, ofertada pela iniciativa privada que proporciona desde passeios de catamarã, práticas de esportes radicais até caminhadas nas trilhas interpretativas. Desde o ano de 2017 a UC faz o monitoramento de visitantes, chegando naquele ano a ocupar a 7ª posição em números de visitações entre as 335 UCs Federais existentes em 2017, com mais de 318 mil visitas.
Credito: Janaina Melo